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"Teatro!? Silêncio?!"

Pepwin

Resumo[]

Pepwin Roads é um legendário cartógrafo, aventureito, historiador e estudioso do Continente Eukin. É autor de inúmeros mapas e cartas náuticas que hoje auxiliam viajantes e autoridades em todo o continente. Seus trabalhos originais são muito famosos pela precisão nas medidas e pela qualidade dos detalhes.

Entre seus grandes feitos, destacam-se: (a) a organização da Grande Expedição ao Redor do Continente Eukin, primeira expedição naval que fez a volta completa ao continente; (b) a Grande Jornada do Princípe Umar AltınTaç, uma lendária expedição de Dovtiz a Valterra pelas estradas subterrâneas da Espinha do Dragão. [completar]

Atualmente é membro da Coluna de Pedra e viaja pelo Continente Eukin na companhia de grandes heróis.

Coluna de Pedra é um grupo informal ligado ao conselho militar da Liga de Daha. Seu objetivo, a priori, é investigar e solucionar conflitos ligados a ações do Império de Ishibaba no Continente Eukin.

Pepwin ocupa também um cargo como conselheiro da Armada Naval de Tagul e trabalha na arrecadação de fundos para construção da Grande Biblioteca de Daha, na cidade de Tagul.

Biografia[]

"Lâminas podem separar sua vida de seu corpo em um piscar de olhos, mas o tédio e a estagnação são de longe uma morte muito mais cruel; torturam e secam a sua alma sem tirá-la de seu corpo."

- Devwin BorrdDenKass

Pepwin Roads nasceu em um pequeno vilarejo na região de Talminen, reino de Aynur. "Roads" não é seu nome de família, o sobrenome herdado por seu pai e tios é "BroodDenKaas".

A família BroodDenKaas escreveu seu nome na pacata e discreta região dos Vales Verdes de Talminen como dedicados e honestos produtores de laticínios e geléias. Mesmo que, ao longo de décadas, alguns parentes tenham prestado serviços ao duque da região e ocupado cargos no distrito, nunca acumularam grande riqueza, propriedades ou títulos. É inquestionável, porém, que todas as suas gerações desfrutaram de conforto e boa educação.

Essa natureza modesta e pacata nunca satisfez o inquieto Devwin BroodDenKaas. Curiosamente, o pai de Pepwin.

Devwin ambicionava mais na vida, queria conhecer o reino, outras culturas e, principalmente, as artes. Sua curiosidade e anciedade não cabiam na pequena vila em que nascera e, ainda jovem, decidiu enfrentar a autoridade de seu pai e arriscar todas as suas chances rumo ao incerto, partiu com a esposa e os dois filhos pequenos para Yaromir, a capital do Reino.

Os anos em Yaromir não foram fáceis para Devwin, sua esposa e filhos. O pequeno sonhador tinha dificuldade para se firmar ou mesmo conseguir trabalho e desperdiçava grande parte do que ganhava para compra de telas, papiros, tintas e pincéis. Devwin queria ser pintor de grandes obras e tinha muita fé em seu talento, o que, infelizmente, não era correspondido pelos patronos e mestres artistas da cidade. Sendo um imigrante do interior, pobre e inexperiente, não tinha renome algum que despertasse interesse aos nobres. Para não passarem fome, Devwin realizava pequenos trabalhos, principalmente como auxiliar em oficinas e casas que tingiam tecidos.

Ao longo de todos esses anos, Devwin nunca pediu ou aceitou ajuda do pai ou do sogro e tentou ao máximo educar seus quatro filhos seguindo os bons costumes de sua terra natal. Mas todo o esforço de Devwin e sua dedicada esposa não impediram que os jovens, eventualmente, tivessem contato com os obstáculos e desvios da vida soturna. Muito preocupado com as más influências, principalmente sobre seus dois filhos mais velhos, Devwin aceitou um emprego modesto, porém estável, na carpintaria do castelo. O que foi visto como certa decepção pelo aspirante a pintor, foi motivo de celebração para sua fiel esposa. O emprego incluia acomodações nas dependências do castelo e, assim, poderiam criar os filhos longe das tentações dos bairros pobres e, trabalhando arduamente, estariam muito mais próximos de oportunidades para prosperar.

De fato, as previsões da mãe de Pepwin estavam certas. Trabalhando no castelo os anos se tornaram muito mais amenos e agradáveis, desfrutavam de mais conforto, segurança, boas amizades e, também, recuperaram parte do prestígio com suas famílias em Talminen. Devwin passou a trabalhar na manutenção da Biblioteca da Torre, o que foi motivo de grande alegria para o halfing sonhador. Agora, ele tinha acesso as dependências do castelo e passava seus dias ao redor de grandes obras de arte e relíquias. Seu trabalho, extremamente cuidadoso e delicado, era muito apreciado pelos mantenedores da fortaleza, pois garantia a preservação e a limpeza de peças que muitos criados não tinham percepção do valor ou da fragilidade. Porém, foi realmente através da fé em seu talento que Devwin conseguiu mudar o destino de seu filho mais velho, Pepwin.

Em suas acomodações Devwin continuava a praticar a pintura de telas e sua grande musa inspiradora era a jovem e bela Helena Lis, a filha do mago ancião Chubdez, grão-mestre da Biblioteca da Torre. Devwin pintou incontáveis telas e rascunhos da jovem elfa (o que causava certo ciúmes em sua esposa, mas ela jamais arriscaria tudo que conquistaram por dúvidas de uma obsessão platônica), curioso, ou ironia, é que Helena Lis e Devwin eram muito mais parecidos do que os olhos pudessem negar. Naquele imenso castelo, Devwin, em sua pequena e discreta presença, era o único capaz de enxergar nos lindos olhos de Helena a angústia e o desespero da jovem, confinada a uma vida - uma longa vida - de tédio e marasmo naquele templo de máscaras, pompas e honrarias. Assim como Devwin fez vinte e três anos antes, Helena Lis também desafiou a autoridade de seu pai e fugiu da corte de Yaromir a bordo de um temido e desprezível navio pirata, o Morte Lenta. Contam as más linguas que a linda donzela tomou o capitão da embarcação como esposo e após a sua morte assumiu ela mesma o comando da tripulação ao lado de sua única filha.

Após a fuga de sua amada criança, Chubdez se viu abatido por uma imensa tristeza que se acumulou ao longo dos anos numa marcante depressão. Devwin, em uma genorosa e modesta inciativa, criou coragem para presentear o triste mestre com uma de suas telas de Helena Lis. Chubdez ficou encantado com a obra, principalmente com a expressividade marcante do olhar de sua filha retratado na pintura, uma observação sutil e delicada a qual ele fora tão negligente enquanto pai. Em agradecimento, Chubdez aceitou o filho mais velho de Devwin, o jovem Pepwin, como seu assistente pessoal. Essa função, muito invejada por jovens aprendizes, garantiria ao rapaz um futuro seguro, digno e longe das más companhias, além de acesso a um fonte inesgotável e seleta de conhecimento e aventuras.

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Pepwin trabalhou como assistente do mestre Chubdez durante vinte anos na corte de Aynur e à medida em que seu conhecimento e curiosidade cresciam ele via também crescer a tristeza e a amargura do seu senhor. Chubdez se tornara um homem cada vez mais ranzinza, mau humorado e distante das pessoas, até o momento em que decidiu seguir os passos de seus antepassados e abandonar o Continente Eukin. Pepwin, seguindo seu instinto hereditário, acompanhou seu mestre rumo ao Continente Noroeste, onde viveu por outros vinte anos nas terras isoladas de Bantala Murni, um antigo santuário de elfos que para muitos descendentes dos Eukins existem apenas em lendas antigas e quase esquecidas.

A vida com os Elfos ensinou muito para o jovem Halfing, mas foi igualmente dura e severa. Foram anos até que Pepwin conseguisse algum respeito junto aos elfos, sendo ele uma pessoa de outra raça, de outro continente e iginorante aos costumes, tradições e língua. Mas Pepwin, assim como seu pai, era persistente e um excelente observador, ajudou muito também a boa educação que recebera de sua mãe e uma certa dose da malandragem que adquirira nos becos de Yaromir. Ser um imigrante é muito diferente de ser um visitante.

Com quase cinquenta anos de idade, Pepwin decidiu que queria voltar ao Continente Eukin, para conhecer melhor sua terra e seu povo. Mestre Chubdez não se opos à vontade do assistente, pois era grato pelos anos de serviço dedicado, mas acontecimentos não muito claros marcaram uma saida conturbada de Pepwin da terra dos Elfos. Com muito esforço e perigo, Pepwin chegou na costa de Razena, onde mais uma vez na vida se viu pobre, porém, dessa vez, solitário. Estes talvez foram os anos mais difíceis para Pepwin, pois sobrevivia de migalhas e de trabalhos nada honrados. A vida como pirata era cruel e arriscada, principalmente para um pirata pequeno e fugitivo. Mas, infelizmente, a vida no mar era a sua melhor opção, pois os Elfos desprezavam aquela região, em especial aquele povo, e não insistiriam em procurar por ele lá. Como era muito ágil e sabia ler e escrever em diferentes línguas dedicou-se a estudar os mapas e rotas da região e, depois de um certo tempo, conseguiu demonstrar utilidade para capitães, timoneiros e controladores de cargas.

Mesmo com emprego regular e algumas receitas, a vida como pirata era desprezível e atingiu seu ponto alto quando chegou à tripulação do Víbora do Oeste. Esta enorme embarcação era controlada por um capitão cruel e completamente sem escrúpulos, o sanguinário Ermet "Braço de Ferro". Pepwin não foi exatamente convidado para a trabalhar nessa embarcação, por um enorme descaso do destino, ele foi capturado e quase executado junto com a tripulação do "Lebre Vermelha", que teve o infortúnio de cruzar o caminho do Víbora do Oeste. Ao perceber as capacidades de Pepwin, "Braço de Ferro" decidiu força-lo a trabalhar no barco para decifrar antigos mapas e pergaminhos. Ermet era um homem obstinado e cego pela ganância, seu grande objetivo na vida era encontrar o tesouro perdido dos Elfos de Asaguida.

Pepwin estava decidido a abandonar a vida de pirata, principalmente a vida como servo do "Braço de Ferro", mas não queria morrer e decidiu transformar seu conhecimento em seu bote-salva-vidas. Era um período frio; o inverno se aproximava no sul e o Víbora do Oeste zigzagueava os mares ha duas semanas fugindo de embarcações da Armada de Tagul que os perseguiam por terem atacado mercadores de Daha. A cada dia, os barcos de Tagul os empurravam mais para o sul; famintos e com escasses de alimentos, Ermet decidiu aportar em uma vila de pescadores na costa de Einion para saquear provisões. Pepwin aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem em código para o capitão da frota de Tagul, oferecendo fidelidade à Armada em troca de proteção e um retorno seguro para casa. O plano era arriscado, assim como não era garantido que o Capitão conseguisse decifrar a mensagem, mas, naquele dia, a sorte sorriu para Pepwin e marcou o fim de sua carreira como corsário; sua traição deu resultado e o Víbora do Oeste foi alcançado pelas três embarcações militares em uma épica batalha em alto mar.

Acostumado com despedidas conturbadas, Pepwin decidiu que seus dias de servidão no Víbora do Oeste não deveriam acabar sem uma recompensa adequada. Pessoalmente certificou-se de recolher seus dividendos dentre os pertences pessoais do Capitão Ermet. Alguns piratas contam ainda que, após a batalha, Pepwin discretamente separou parte do tesouro recuperado pela Armada de Tagul e o enterrou na costa de Einion. Em sinal de boa fé, guardou o mapa com a localização até que a tripulação pirata sobrevivente estivesse solta e pudessem recuperar essas moedas como forma de compensação pelo tratamento hostil e desprezível que receberam sob comando do "Braço de Ferro". Infelizmente, essa partilha dos bens não aconteceu exatamente como Pepwin imaginava. Quando soltos, cerca de trinta tripulantes do Víbora do Oeste receberam o mapa das mãos de Pepwin e, ao seu modo, perdoaram a sua traição, contudo, quando acharam o tesouro, não chegaram a um acordo sobre como dividi-lo e, dos trinta, apenas oito participaram da partilha final. Demorou um certo tempo também até que a reputação de Pepwin fosse restaurada entre os piratas que navegam no Continente Eukin; isso só aconteceu quando se deram conta que Pepwin tinha feito um favor a todos, já que sem o "Víbora" as águas do Ocidente estavam agora mais "seguras", inclusive para os "foras-da-lei" já que Ermet "Braço de Ferro" não respeitava ou poupava ninguém. Com o passar dos anos, e principalmente quando seus mapas se tornaram mais populares e úteis aos navegadores, a lembrança como traidor foi sendo substituída pela de cartógrafo e aventureiro.

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O recomeço em Tagul foi transformador para o jovem Pepwin. Em uma cidade agitada e cosmopolita, Pepwin se sentiu "em casa" e traçou novos rumos para sua vida. Tendo bom conhecimento sobre as rotas piratas no Oeste do Continente Eukin, grandes habilidades manuais com tinta e papel, vasto conhecimento em línguas, além de um passado conturbado para esconder, aceitou um emprego confortável como assistente na Casa de Mapas da Armada Naval. Nos anos de escritório, conheceu várias pessoas notáveis (comandantes, lordes, nobres, capitães, mercadores, missionários) mas somente um deles conseguiu convence-lo a sair de trás da mesa e colocar novamente os pés na estrada. Sahud.

O famoso herói e patrono de Daha ajudou Pepwin a organizar uma expedição ao sul-do-oeste do Continente Eukin, passando por Asaguida... [continuar]

O retorno foi desviado no Crveni rumo a Dovtiz. Expedição Dovtiz-Valterra.

Retorno a Tagul.

Expedição de Barco ao redor do Continente.

Retorno a Tagul.

Viagem para encontro com Hazid e Hanseur.

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